A Comissão Concelhia de Sines do PCP considera que a instalação de uma nova refinaria em Sines representa a criação de mais emprego e um impulso significativo para a deprimida economia local. Trata-se, portanto, de um projecto «muito importante», não obstante a «ligeireza» com que o Governo tem tratado a situação.
É que o PCP estranha o curto espaço de seis meses previsto para o início da construção desta mega-refinaria e, em particular, o compromisso assumido pelo Governo de, neste espaço de tempo, despachar todas as licenças, incluindo o estudo de impacto ambiental. Mas o que mais escandaliza o PCP é que ninguém se tenha lembrado de ouvir a população local e os autarcas num assunto que, apesar de crucial para a região, não pode pôr em causa a qualidade de vida das populações.
Assim, a Concelhia do PCP considera «indispensável» a rápida apresentação do projecto da nova refinaria e a realização de todos os estudos e «fundamental» o envolvimento do poder local democrático em todo o processo. Só assim, e com a população, diz, se pode exigir a minimização do impacto ambiental e reivindicar um novo centro de saúde e a incorporação de trabalhadores do concelho nas várias fases da sua construção.